As primeiras ações, estruturas e estratégias de proteção e segurança dirigidas à população, tanto no Brasil como no resto do mundo, foram realizadas nos países envolvidos na Segunda Guerra Mundial.
Após o afundamento, na costa brasileira, dos navios de passageiros Arara e Itagiba, totalizando 56 vítimas, o Governo Federal Brasileiro, em 1942, criou o primeiro esboço de Defesa Civil.
O primeiro país a preocupar-se com a segurança de sua população foi a Inglaterra que instituiu a CIVIL DEFENSE (Defesa Civil), após os ataques sofridos entre 1940 e 1941, quando foram lançadas toneladas de milhares de bombas sobre as principais cidades e centros industriais ingleses, causando milhares de perdas de vida na população civil.
A notícia dos afundamentos fez com que a população brasileira fosse às ruas exigindo do governo uma resposta imediata aos ataques, que culminou com a declaração de guerra do Brasil contra a Alemanha e a Itália e a criação do Serviço de Defesa Passiva Antiaérea, em agosto de 1942.
Em 1943, a denominação de Defesa Passiva Antiaérea é alterada para Serviço de Defesa Civil, sob a supervisão da Diretoria Nacional do Serviço da Defesa Civil, do Ministério da Justiça e Negócios Interiores. Este órgão é extinto em 1946, bem como, suas Diretorias Regionais criadas nos Estados, Territórios e no Distrito Federal.
Hoje, em todo o mundo, a Defesa Civil, se organiza em sistemas abertos com a participação dos governos locais e da população no desencadeamento das ações preventivas e de resposta aos desastres, seguindo o princípio da Defesa Comunitária. O Brasil começou a se estruturar em função de fortes chuvas que assolaram a região Sudeste entre 1966 e 1967, provocando enchentes no Estado da Guanabara e deslizamentos na Serra das Araras/RJ e Caraguatatuba/SP.
Foi constituído um Grupo de Trabalho, no âmbito do Estado da Guanabara, com a finalidade de estudar a mobilização dos diversos órgãos estaduais em casos de catástrofes. Este grupo elaborou o Plano Diretor de Defesa Civil do Estado da Guanabara que criou as Coordenadorias Regionais de Defesa Civil – REDEC, definiu atribuições para cada órgão componente do Sistema Estadual de Defesa Civil e organizou a primeira Defesa Civil Estadual do Brasil. Em consequência das fortes chuvas que assolaram a região Sudeste e da seca no Nordeste entre 1966 e 1967, foi criado, em 1967, o Ministério do Interior com a competência, entre outras, de assistir as populações atingidas por calamidade pública em todo território nacional.
No final da década de 60, foram instituídos no Ministério do Interior, o Fundo Especial para Calamidades Públicas (FUNCAP) e o Grupo Especial para Assuntos de Calamidades Públicas – GEACAP (embrião da SEDEC) com incumbência de prestar assistência a defesa permanente contra as calamidades públicas.
A proposta de pensar a Defesa Civil como estratégia para redução de riscos de desastres veio por meio do Decreto nº 97.274, de 16.12.1988 que organizou pela primeira vez o Sistema Nacional de Defesa Civil- SINDEC.
Um ano depois a Assembleia Geral da ONU, realizada em 22 de dezembro, aprovou a Resolução 44/236, que estabelecia o ano de 1990 como início da Década Internacional para Redução dos Desastres Naturais (DIRDN). O objetivo central da campanha era a redução de perdas de vidas, danos e transtornos sócio-econômicos, especialmente nos países em desenvolvimento, provocados por desastres naturais como escorregamentos, terremotos, erupções vulcânicas, tsunamis, inundações, vendavais, seca e desertificação, incêndios, pragas, além de outras calamidades de origem natural.
Para atender o compromisso firmado na Resolução 44/236, o Brasil elaborou um plano nacional de redução de desastres para a década de 90 que estabelecia metas e programas a serem alcançados até o ano 2.000 conhecido como Política Nacional de Defesa Civil – PNDC estruturada em quatro pilares: prevenção, preparação, resposta e reconstrução. Além das metas contidas na PNDC o plano previa ainda:
- 1- A reestruturação da SEDEC como Secretaria Especial de Defesa Civil.
- 2- A classificação, tipificação e codificação de desastres, ameaças e riscos, embasados na realidade brasileira (O Codar codificou e caracterizou 154 desastres possíveis de ocorrer no Brasil).
- 3- A organização dos Manuais de Planejamento em Defesa Civil.
- 4- A criação de um programa de capacitação em desastres, com o enfoque na preparação de gestores nacionais, estaduais, municipais e de áreas setoriais para atuarem em todo o território nacional.
Na década de 2000 o foco de atuação da SEDEC foi o gerenciamento dos desastres e a capacitação de agentes locais de defesa civil. Em 2009 foi realizada a 1ª Conferência Nacional de Defesa Civil e Assistência Humanitária, cujos 1.500 delegados representantes dos Estados, Distrito Federal e Municípios brasileiros, destacaram a importância do fortalecimento das instituições de Defesa Civil municipais. Ao final da etapa nacional foram aprovadas 104 diretrizes.
A segunda dezena do século XXI caracteriza-se pela retomada dos princípios de redução de desastres, destacando as seguintes ações:
- Implantação do Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil.
- Construção do Banco de Dados de Registros de Desastres.
- Mapeamento dos riscos de desastres no Brasil.
- Confecção do Atlas Brasileiro de Desastres Naturais.
- Aprovação da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil – PNDEC.
- Implantação do sistema de informações e monitoramento de desastres.
- Organização do Sistema Nacional de Proteção Civil – SINPDEC, entre outras ações de gestão de riscos e desastres.
- Realização da 2ª Conferência Nacional de Proteção e Defesa Civil.
Em 1966 foi organizada a primeira Defesa Civil Estadual do Brasil. Foi no Rio de Janeiro – chamado na época Estado da Guanabara, em função de uma grande enchente no Sudeste.
Em 1967 é criado o Ministério do Interior, tendo a competência de assistir populações atingidas por calamidade pública em todo o território nacional. No final da década de 60, é criado no Ministério do Interior o Fundo Especial para Calamidades Públicas (FUNCAP), que foi regulamentado no país em 1970. No mesmo ano, o Grupo Especial para Assuntos de Calamidades Públicas também foi instituído no ministério.
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Conheça os cursos que Defesa Civil promove:
- CBPDEC – Curso Básico de Proteção e Defesa Civil (Presencial e EAD)
- CRID – Curso de Resposta Inicial a Desastres
- FM-CBPDEC – Curso de Formação de Multiplicadores do Curso Básico de Defesa Civil
- CECPD – Curso Expedito de Capelania pós Desastre
- GEOADEC – Curso de Georreferenciamento e Gestão De Risco De Desastre Para Apoio Aos Planos Municipais de Redução de Riscos
- CGECSID – Curso de Gestão de Cadáveres em Situações de Desastres
- PLANURB – Curso de Planejamento Urbano
- CIAD – Curso Instrumental de Avaliação de Danos.
- CASPVD – Curso de Atenção à Saúde das Populações Vítimas de Desastres
- CFEOP COMDEC – Curso de Formação, Estruturação e Operacionalização de COMDEC
- CFEOP NUDEC – Curso de Formação, Estruturação e Operacionalização de Núcleos Comunitários de Defesa Civil
- CAAP – Curso de Agentes para Ações Psicossociais
- CGAT – Curso de Gerenciamento de Abrigos Temporários.
- CBPRG – Curso Básico de Percepção de Riscos Geológicos
Defesa Civil RJ Concurso
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Defesa Civil RJ Abelhas
O calor é muito propício à formação de ninhos de marimbondos e abelhas. Apesar de só atacarem quando provocados, estes insetos podem ser perigosos para crianças e animais. Se a pessoa for alérgica, uma picada pode ser fatal.
Por isso, todo cuidado é pouco ao lidar com colônias de marimbondos e abelhas em casa. A secretaria municipal de Defesa Civil de Nilópolis, entre outras atribuições, atende também a solicitação de moradores para a remoção de colônias e colméias.
Desde que se tornou crime ambiental matar abelhas, a população vem tendo dificuldade de encontrar ajuda no combate a esses insetos, essenciais à vida, mas muito perigosos para quem é alérgico.
A Defesa Civil tem colaborado na retirada de colméias de abelhas ou casas de marimbondos. A secretaria dispõe de agente especialmente treinado para estas ações, roupa especial e caixa de transporte para a remoção dos insetos da área urbana e encaminhá-los para uma área de mata reservada, dentro do Parque Municipal Natural do Gericinó.
Horário de Funcionamento Defesa Civil RJ
- Segunda a sexta das 09h às 17h
Onde Fica, Endereço e Telefone Defesa Civil RJ
- Rua Visconde de Santa Isabel, 32 – Vila Isabel Rio de Janeiro – RJ
- Telefone: (21) 2258-8868
Outras informações e site
- Mais informações: www.defesacivil.rj.gov.br
Mapa de localização
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